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Polícia Civil entra em greve por tempo indeterminado em Rondônia

Data da notícia: 19/11/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20121120-171.jpg[/IMG] (Da Redação) A Polícia Civil do Estado de Rondônia iniciou as 7h de ontem (19) uma mobilização em todos os municípios de Rondônia, por melhores condições de trabalho. Segundo o SINSEPOL (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil), apenas crimes hediondos ? envolvendo morte - serão registrados nas 28 delegacias de Porto Velho. O presidente do Sinsepol, Jales Moreira informou que a emissão de documentos e as investigações policiais estão suspensas por tempo indeterminado.
Moreira afirmou que 100% dos servidores em todo o estado devem aderir à greve, somando 2,5 mil policiais. Somente em Porto Velho o efetivo da Polícia Civil é de 1,3 mil servidores em 28 delegacias. ?É importante ressaltar que não pedimos aumento de salário, e sim melhores condições de trabalho. Desde junho, quando houve outra paralisação, tentamos uma negociação com o Estado. Das quatro reivindicações, duas foram atendidas durante a primeira greve - auxílio alimentação e aprovação da aposentadoria, este não foi posto em prática?, afirma Moreira.
Além disso, os servidores pedem promoção de cargos a todos os servidores. ?Existem policiais que estão há mais de 19 anos na carreira sem receber nenhuma promoção?, afirma o presidente do Sinsepol.
Os policiais em greve farão somente lavraturas em todas as unidades aos autos de prisão em flagrante delitos; Não se fará recebimento de B.O.P/PM e nem registro de ocorrência, salvo aquelas relacionadas aos flagrantes, de localização de cadáver, dos crimes hediondos e correlatos (tráfico, terrorismo e tortura); Nos crimes de menor potencial ofensivo (Lei 9.099/95) somente será lavrado o Termo Circunstanciado, quando o autor for conduzido à delegacia em situação de flagrante; O BO - Boletim de Ocorrência (para atos inflacionais de natureza leve) somente serão lavrados em situação de flagrante; Em se tratando de lesão corporal será expedido o laudo médico, somente em caso relacionado a flagrante delito e serão expedidas as requisições de exames para materialização de crime somente relacionadas a fragrante.
As investigações policiais serão suspensas enquanto durar o movimento grevista; as atividades cartorárias das delegacias serão restritas aos encaminhamentos referentes aos flagrantes; somente serão realizadas perícias de Crimes Contra à vida (com cadáver), Acidentes de Trânsito com Vítima Fatal, necropsia e Toxicológico Preliminar relacionado a flagrante; os veículos oficiais (viaturas) caracterizadas ou não somente deverão ser usadas apenas para diligências relacionadas aos flagrantes, nos demais casos estas deverão permanecer recolhidas no pátio das unidades policiais a que pertencem e serão paralisados todos os trabalhos de origem datiloscópicas como por exemplo emissão de certidões e expedição de Identidade etc., respeitando sempre os de caráter de extrema urgência e as relacionadas com o flagrante, como por exemplo, a Informação Técnica necropapiloscópico e identificação Criminal.
A categoria ainda garante que o registro de frequência devera ser assinado diariamente nos locais das manifestações e sempre que possível o Policial Civil deverá fazer uso de coletes ou camisetas que o caracterizem como Policial Civil, quer nas delegacias, pontos de concentrações ou nas Assembleias. Com informações da SINSEPOL.

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